terça-feira, 21 de março de 2017

Temporada 2017

A temporada 2017 da Fórmula 1 em breve iniciará! Mudanças significativas foram implantadas esse ano para melhorar a categoria.

A primeira foi a troca de comando, com a saída de Bernie Ecclestone e a entrada do grupo Liberty Media.

Houve grandes mudanças nos carros. Eles estão agora mais largos, mais pesados e mais agressivos.

Os pneus estão mais largos. O dianteiro passa de 24,5cm para 30,5cm, enquanto o traseiro que tinha 32,5cm passa a ter 40,5cm. Além disto o composto será mais resistente, sofrendo menos desgaste e diminuindo as paradas nos boxes. O novo material superaquecerá menos também, permitindo que os pilotos possam ficar mais tempo na cola de um adversário.

A asa dianteira passa de 16,5cm para 18cm, o que deve fazer a asa dianteira menos sensível ao ar “sujo” que sobra do carro da frente durante uma perseguição, permitindo que os pilotos possam ficar mais perto do adversário.

A asa traseira ficou mais baixa e mais larga, passando de 95cm de altura e 75cm de largura para 80cm de altura e 95cm de largura em 2017.

Sobre o assoalho, a largura máxima da base do carro, que era de 1,4m, agora será de 1,6m, dando ainda mais estabilidade em altas velocidades.

O carro passa de 1,8m para 2m de largura. Com tudo mais largo, os modelos deste ano “engordaram” e estão cerca de 20kg mais pesados. Pelo peso extra e pelo fato de os pilotos poderem agora acelerar durante mais tempo em uma volta, o combustível, que era limitado a 100kg por corrida, passa a ser de 105kg.

Os motores são os mesmos da última revolução da categoria, em 2014: 1.6 litro, turbo e com dois sistemas de recuperação de energia MGU-H (recupera energia dos gases de exaustão que giram a turbina do turbo compressor) e MGU-K (recupera energia das frenagens). A principal diferença é que em 2017 não haverá o sistema de tokens, que permitia um desenvolvimento limitado dos motores. Neste ano, o desenvolvimento será ilimitado, o que pode trazer um equilíbrio maior ao longo da temporada. Alvo de críticas desde que foram introduzidos, pelo baixo barulho emitido, as unidades de potência devem acelerar mais forte (com limite giros mais altos) e gerar um som mais alto em 2017.

Com estas mudanças, a previsão é de que os carros consigam contornar curvas com mais velocidade (até 40km/h mais velozes), diminuindo entre 3s e 4s por volta.

Com carros mais rápidos, cresce a exigência em cima do piloto que, junto com os circuitos, precisam se adaptar à nova realidade. Enquanto os competidores estão malhando mais para conseguir segurar estas bestas furiosas, as pistas do calendário seguem fazendo ajustes em algumas das curvas e barreiras de proteção para receber o espetáculo com segurança.

Quanto às provas, este ano não teremos o GP da Alemanha (donos dos circuitos de Hockenheim e Nürburgring e a Formula One Management não chegaram a um acordo comercial); os GPs do Bahrein e da China trocaram de data; e o circuito de Baku sedia agora o GP do Azerbaijão (e não mais o GP da Europa como em 2016).

Já quanto aos pilotos saíram o campeão do ano passado Nico Rosberg, o brasileiro Felipe Nasr, o mexicano Esteban Gutiérrez e o inglês Jenson Button. O único estreante na F1 será o canadense Lance Stroll, companheiro de Felipe Massa na Williams. O Canadá volta a ter um representante após 10 anos (o último foi Jacques Villeneuve em 2006).

Sobre as equipes, tivemos a saída da Manor, por falta de dinheiro.

Algumas curiosidades sobre pilotos e equipes:
- Lewis Hamilton é o piloto com maior nº de pontos na carreira (2.247), e em 2017 ele ultrapassará 200 largadas (já tem 188), além de ter 53 vitórias e 61 pole positions;
- a equipe Red Bull tem 99 pódios na história (isso com um ou mais carros);
- a Ferrari é a equipe com maior número de provas iniciadas (929), pódios (531), pole positions (208), vitórias (224), pontos (6.660,5) e voltas mais rápidas (237).


Será a 68ª temporada da Fórmula 1, já foram disputados 956 GP’s na história, e neste ano Lance Stroll será o 845º piloto a disputar GP na categoria.

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