É uma
prova automobilística que está no calendário da Fórmula 1, em praticamente
todos os anos, desde 1959.
Mas
tudo começou com William Kissam Vanderbilt, que, inspirado pelas provas da
Gordon Bennett Cup e do Circuit des Ardennes belga, encontrou uma série de
provas de rua nos EUA para mostrar ao mundo as corridas de rua americanas.
Assim iniciou a Vanderbilt Cup, na Long Island de Nova Iorque, atraindo
competidores americanos e europeus. Porém, a prova foi marcada por problemas no
controle do público, o que levou a mortes de pessoas que assistiam a prova, e o
cancelamento da prova em 1907.
No
retorno da competição em 1908, a American Automobile Association não adotou as
novas regras de Grand Prix. Isto levou a rival Automobile Club of America, um
grupo de entusiastas com fortes laços com a Europa, a patrocinar o Grand Prize
Americano, usando as regras de Grand Prix. Quem ganhou os direitos de sediar o
1º American Grand Prize foi o Savannah Automobile Club.
Assim
o 1º Grand Prize dos EUA foi realizado em um circuito de rua em Savannah, no
Estado da Geórgia. O circuito tinha 40,434 km (sim, tudo isto), e apenas pra
termos ideia, a volta mais rápida foi de 21’36.0 minutos, dada pelo piloto
ítalo-americano Ralph de Palma, com carro da equipe Fiat.
Até
1916 houve outros Grand Prize dos EUA regularmente, em circuitos de rua em
Savannah, Milwaukee, Santa Monica e San Francisco. Então acontece a 1ª Guerra
Mundial, e os GP’s Americanos se encerram (lembrando que apenas os GP’s em
circuitos de rua, pois as provas em ovais eram realizadas normalmente).
Chegamos
à Fórmula 1 em 1950. No 1º campeonato foram incluídas as 500 Milhas de
Indianápolis (mas não como GP dos EUA), que não seguiam as regras de Grand Prix
da FIA, mas as regras da AAA National Championship Americana. As 500 Milhas de
Indianápolis seguiram no calendário da Fórmula 1 até 1960.
Em
1958 houve o GP dos Estados Unidos, para carros esporte, da USAC Road Racing
Championship, no circuito de Riverside.
Na
Fórmula 1, o 1º GP dos EUA foi realizado em 1959, no circuito de Sebring, na
Flórida. Foi a última prova daquele ano na F1, e a única vez que a F1 visitou
esse lendário circuito, sede das 12 Horas de Sebring. E também foi a 1ª vez,
desde 1950, em que 3 pilotos tinham chances de título, Jack Brabham, Stirling
Moss e Tony Brooks. O título acabou sendo do australiano Brabham.
O lendário circuito de Sebring, cujo traçado tinha mais de 8 km |
Nos
anos seguintes, os GP’s dos EUA, na F1, foram realizados em Riverside (1960) e
Watkins Glen (1961-1980). Em 1976 foi criado o GP do Oeste dos EUA, no circuito
de Long Beach, que durou até 1983 (que não entram nas estatísticas aqui
colocadas).
Circuito de Riverside |
Outro lendário circuito, Watkins Glen, e os 2 traçados usados na F1 |
Não
houve provas com o nome GP dos EUA de 1981 a 1988.
Em
1981 houve os GPs do Oeste dos EUA, em Long Beach, e o de Caesars Palace, no
circuito de Las Vegas.
Em
1982 houve 3 GP’s em território americano: GP do Oeste dos EUA (Long Beach), GP
de Detroit e GP de Caesars Palace (Las Vegas). [aqui os EUA se tornaram o único
país, na história da Fórmula 1, a sediar 3 provas em um ano]
Em
1983 houve o GP do Oeste do EUA, em Long Beach (o último na F1), e o GP de
Detroit.
Em
1984 tivemos os GP’s de Detroit e de Dallas (este marcado pelas altas
temperaturas).
De
1985 a 1988 tivemos apenas o GP de Detroit, nos EUA.
(Estes
GP’s citados não entram nas estatísticas que apresentaremos)
Os 4 traçados dos GP's que não entram nas estatísticas: 1 - Long Beach; 2 - Detroit; 3 - Las Vegas; 4 - Dallas |
A
prova com o nome GP dos EUA volta em 1989, no circuito de rua de Phoenix, e
dura até 1991.
Os 2 traçados de Phoenix usados na F1 |
Há
então um hiato sem GP Americano, de 1992 a 1999, e o GP dos EUA retorna à F1 em
2000, no lendário circuito de Indianápolis, mas agora em um traçado misto, e horário. Dura
até 2007.
O oval de Indianápolis, e o circuito misto usado na F1 |
Ficamos
de 2008 a 2011 sem o GP dos EUA, que retorna em 2012, no circuito de Austin.
(cont.)
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