(cont.)
Alguns
momentos marcantes em Montreal:
No GP
de 1981, Gilles Villeneuve teve a asa dianteira de sua Ferrari quebrada, porém
ela ficou na frente da sua visão da pista. Ele pilotou por algumas voltas
assim, e na pista molhada, até que uma hora a asa se soltou, e Gilles correu
assim até o final, chegando em 3º.
Segue
um vídeo com esta ‘façanha’, narrado por Luciano do Valle, da Globo
No GP
de 1982, quando a pista mudou seu nome (como já citado anteriormente), ocorreu
uma fatalidade. O italiano Riccardo Paletti conseguia sua 2ª largada na F1, mas
acabou sucumbindo a um acidente logo na largada, quando bateu sua Osella na
Ferrari de Didier Pironi, que ficou parado. Ele sofreu pesadas lesões no peito,
e ficou inconsciente no carro. O próprio Pironi e Sid Watkins, médico da FIA,
foram socorrê-lo, mas logo o tanque do carro explodiu, formando uma bola de
fogo. Acabou falecendo.
Abaixo
um vídeo com esta largada
E a
prova de 1991? Quem assistiu se lembra. O inglês Nigel Mansell liderou a prova
toda, até que na última volta, liderando com grande vantagem, já estava
acenando para o público, quando, a poucos metros da chegada, teve problemas
elétricos no seu carro, e teve que abandonar. A vitória caiu no colo do
brasileiro Nelson Piquet. Uma prova de que a corrida só acaba na bandeirada
final!
Vejam
no vídeo logo abaixo:
O
circuito Gilles Villeneuve passou por algumas mudanças no traçado durante os
anos. A linha de largada, de 1978 a 1986, ficava pouco após o hairpin final. Já
em 1988 a linha de chegada foi mudada para onde está até hoje.
Logo
antes da qualificação para o GP de 2014, os organizadores do GP anunciaram
estenderam o acordo para receber a prova de F1 por mais 10 anos. Então, a prova
está garantida até 2024!
O
circuito possui 4.361 metros, é de rua, no sentido horário e de média alta velocidade.
Possui 13 curvas, sendo 8 para a direita e 5 para a esquerda.
Até
hoje foram disputados 52 GP’s do Canadá no total, sendo 46 na Fórmula 1. Destes
46, tivemos 2 provas em Mont-Tremblant, 8 em Mosport e 36 no circuito Gilles
Villeneuve.
Não
houve GP’s em 1987 (por disputas de patrocínio entre as cervejarias locais
Labatt e Molson) e em 2009 (com a entrada dos Emirados Árabes no calendário, e
a decisão da FIA por 18 provas no ano, somados à crise financeira global da
época).
O
maior vencedor do GP do Canadá é o alemão Michael Schumacher, com 7 conquistas
(1994 [de Benetton], 1997, 1998, 2000, 2002, 2003 e 2004 [de Ferrari]). Dos
pilotos atuais, Lewis Hamilton tem mais vitórias, com 4 (2007, 2010, 2012 [as 3
de McLaren], 2015 [de Mercedes]), e é o 2º no geral.
Dentre
as equipes, as maiores vencedoras são a Ferrari e a McLaren, empatadas, com 13
triunfos. A Ferrari venceu nos anos de 1963, 1964 (estes 2 anos antes de a F1
desembarcar lá), 1970, 1978, 1983, 1985, 1995, 1997, 1998, 2000, 2002, 2003 e
2004; enquanto a McLaren subiu no mais alto lugar do pódio em 1968, 1973, 1974,
1976, 1988, 1990, 1992, 1999, 2005, 2007, 2010, 2011 e 2012.
O
piloto com maior número de poles em Montreal é Michael Schumacher, com 6 no
total, nos anos de 1994, 1995 (as 2 de Benetton), 1997, 1999, 2000 e 2001 (as 4
de Ferrari).
Dos
atuais pilotos, Lewis Hamilton tem 4 poles (2007, 2008, 2010 [as 3 de McLaren]
e 2015 [de Mercedes]), e Sebastian Vettel tem 3 (2011, 2012 e 2013, todas de
Red Bull).
A volta
mais rápida no atual traçado foi de Ralf Schumacher, com a Williams, em 2004,
que foi a pole position da prova daquele ano. Ele registrou 1’12.275 min, com
média de 217,220 km/h.
A 7ª
prova da temporada 2016 da F1 será a 37ª em Montreal (53ª na história do GP
Canadense), terá 70 voltas, e será disputada no dia 12 de junho.
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